sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Anônimo

"Confesso que não sou muito boa com as palavras, mas sou melhor quando as escrevo.

Desde o início de setembro meu coração vive apertado, parece que tem sempre algo preso na garganta, um “nó”. Que isso é saudade (e de você) eu já sabia, mas sempre pensei que fosse algo mais. Hoje cheguei à conclusão de que são verdades, e que preciso contá-las. Pois bem... A maior parte dessas verdades é impossível dizer, pois até hoje ninguém encontrou palavras que caibam. Elas precisam ser expostas, mostradas, ou melhor: entregues. Entregues sem limites, sem barreiras... As verdades tomam conta de mim, logo acho que me entregar seria a melhor solução.

Outras já não, e o que me incomoda é o medo de dizê-las. Sei que posso, mas receio... Engraçado, não?! Lembra quando eu disse que não sabia se já sei o que é amar alguém? A segunda conclusão a que cheguei é que ainda não sei, e não saberei. Até hoje ninguém encontrou uma fórmula para o amor e (isso pode soar um tanto anti-dialético) acredito que não encontrarão. Mas de uma coisa eu sei, mesmo sem ter certeza ou saber se é real, é que existem três palavras que com certeza me aliviariam uma parte desse peso, desse aperto.

O que me resta é esperar, esperar e esperar esse novembro que nunca antes me pareceu tão distante..."

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