quarta-feira, 4 de maio de 2011

Começa o diário "poético" da menina sonhadora

Soneto da noite do quatro de maio de 2011

Não sei, quando sei,
Só sei que o que sei,
Nunca foi, nunca será
Suficiente pra dizer.

Como tomar atitude,
Sem saber com precisão,
O que quero, quando quero,
Ou a que ponto vou chegar?

Nessa noite tão vazia,
Não saí a tua procura,
Ele veio ao meu encontro,
E a lua não mais brilhou.

Se resume então meu dia,
Na verdade que alivia,
Ao mesmo tempo em que devora
Meu imenso interior.

Me desculpe, meu leitor,
Se daqui não compreendes
Nem metade do que quero,
Do que sinto, ou vou dizer.

Me expresso por meu canto,
Poesia ou acalanto,
Seja lá como chamares,
Me deixa expressar a dor.

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